As biscates, desde muito, tiram os homens do seu eixo, do lugar em que repousam tão confortáveis..
“Será o corpo uma prisão? Eu acho que sim você finge que não…” (Gessinger, 1987).
A biscate-lírico nos mostra muito bem o que e como é o corpo…
“Biscatear é saber espelhos, mas preferir encontrar-se no olhar do outro. Biscatear é reconhecer que o corpo é quem somos e não demandar dele menos ou mais do que o que vivemos.”
Nós homens temos muito o que a aprender com as biscates…
Libertá-las de nossos preconceitos, para nos libertarmos, é um bom primeiro passo.. nos libertarmos de nós mesmos. Porque a vida sem machismos… bem, é mais cheia de biscates!
Me permito ir além no entendimento da metáfora corpo-como-cidade: o corpo é como o burgo, onde as chaves dos portões por que se penetram as muralhas são suas… e com elas fazem revolução, burguesas de si mesmas.